sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Revisão

Olá pessoal,

seguem abaixo algumas perguntas para nortear nossa revisão. Tentem responder num caderno, e depois fazer uma síntese e publicá-la aqui no blog, em COMENTÁRIOS.

Evidente que cada aluno também deverá comentar as postagens dos outros alunos.

E qualquer dúvida, estou a disposição.

Prof. Fernando Pimentel

QUESTÕES:
1. Qual a principal ideia das teorias tradicionais, crítica e pós-crítica do currículo?
2. O que entendemos por currículo?
3. Como podemos combater a ideia de uma escola para a burguesia e outra escola para o proletariado?
4. O que significa uma instituição educacional mais humana?
5. Por que o Brasil desvaloriza o profissional e a profissão do educador?
6. Quem tem culpa pelo fracasso escolar?
7. Como deve ser a formação do professor?
8. As universidades públicas ainda são elitizadas? Porque?
9. Como motivar os alunos para o estudo? Como ensinar quem não quer aprender? Isso é possível?
10. O que significa dizer "qualidade na educação"?
11. Qual o papel social da escola? E qual o papel social do professor?
12. Como o professor pode promover o pensamento crítico?
13. Quais as diferenças entre as  teorias tradicionais, crítica e pós-crítica do currículo?
14. Ensinar é dom, é vocação? Se for, para que serve o curso de licenciatura?
15. Como podemos construir um currículo de acordo com a teoria pós-crítica?

17 comentários:

  1. 1.
    • Teoria Tradicional: tem como principal foco identificar os objetivos da educação escolarizada, formar o trabalhador especializado ou proporcionar uma educação geral, acadêmica, à população. Tem como base a tendência conservadora de Tyler, que comparava o sistema educacional ao modelo administrativo das empresas.
    • Teoria Crítica: tem ênfase no significado subjetivo dado às experiências pedagógicas e curriculares de cada indivíduo. Está baseada nas críticas sobre as teorias tradicionais de educação, segue uma tradição de pesquisa empírica sobre os resultados desiguais produzidos pelo sistema educacional.
    • Teoria Pós-Crítica: é um conjunto variado de perspectivas, abrangendo uma diversidade de campos políticos, estéticos e epistemológicos. Considera o currículo multiculturalista.

    2. Currículo não é só divisão das disciplinas e conteúdos trabalhados pelo professor, são todos os processos vivenciados na escola como um instrumento que possibilita o processo de ensino-aprendizagem. Pode-se dizer que é a aquisição do conhecimento, informação e atividades de estudo, assim como a capacidade do ser humano de construir e ampliar conceitos. Portanto, falar em desenvolver o currículo, nada mais é do que criar condições adequadas para que em diferentes perspectivas todos os alunos tenham oportunidade de obter conhecimento nas várias áreas de conteúdos.

    3. Ao se falar nas desigualdades presentes no sistema educacional, a primeira reação é jogar a responsabilidade sobre a falta de investimento dos políticos, o que em parte não é verdade, pois investimento há sim, porém o que não existe são competente politicas de planejamento e controle dos recursos investidos. A ideia de uma escola para a burguesia e outra para o proletariado só será combatida quando tais medidas forem criadas. Entretanto, digo ‘em parte’ pois por outro lado, o que percebemos é que o Estado tem investido em medidas paliativas para a população menos favorecida, fazendo com que os mesmos se conformem e não exijam seus reais direitos. O que de certa forma, é mais conveniente, pois ter uma sociedade ‘educada’ e crítica não é a melhor alternativa para o Governo, que os mantendo na ignorância, podem moldá-los como bem entender. Em resumo, a questão levantada envolve relações com as esferas politicas e sociais do nosso país. Portanto, podemos pensar e agir da seguinte forma: demonstrar aos alunos que existe sim esta segregação nos parâmetros educacionais, mas que isto não seja impedimento para se alcançar o conhecimento. Pois como consta na LDB o Estado é responsável em garantir o direito à educação básica a todo e qualquer cidadão.

    4. Remete a ideia de que haja uma associação entre a realidade do aluno e o currículo escolar, de forma que o seu conhecimento prévio seja levado em consideração, como uma espécie de suporte no processo ensino-aprendizagem.

    5. Essa situação não pode ser analisada como um mero detalhe, principalmente quando resgatamos o contexto histórico de um país que desenvolveu uma valorização da cultura bacharelesca, da formação de “doutores”, da valorização máxima do ensino superior como fundamento básico para o desenvolvimento e formação das elites políticas e econômicas. Até a década de 60 estudar era um privilegio para poucos. Privilegio esse, que o Estado garantia para suas classes mais abastadas ou com maior capacidade de acesso por outros motivos, inclusive de localização territorial. Outro fator importante é a feminização da profissão, a mulher, que até então não tinha espaço no mercado de trabalho começa a trabalhar. Como até esse momento a função da mulher na sociedade é cuidar da casa e dos filhos, então ela passa a ser responsável pela educação de outras crianças. O que torna o magistério um tipo de extensão da função da mulher na sociedade. Portanto, a desvalorização do profissional da educação não aconteceu por acaso no Brasil, todos esses fatores implicam na situação atual não só da profissão docente, mas também do professor.

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  2. 6. Não existe um culpado, mas fatores que ocasionam este possível fracasso, tais como; péssimas condições de estrutura escolar, falta de professores, problemas familiares entre outros.

    7. É um processo que vai se estruturando e se reformulando durante sua prática docente, mas pode e deve ser estimulado através dos cursos de capacitação e aperfeiçoamento. Como também ter como foco não só ‘passar’ um conteúdo aos alunos, mas estimular outras capacidades, como por exemplo, o senso crítico e social. Os cursos de licenciatura devem investir mais em promover teorias reflexivas sobre a importância do ensino e aprendizagem, até porque não há fórmula certa de lecionar.

    8. Creio que podemos sim dizer que as universidades ainda são elitizadas, pelo fato de encontramos diversos cursos onde a maioria dos alunos faz parte da burguesia, alunos estes que por terem uma educação básica em escolas privadas que infelizmente têm um padrão educacional maior que as escolas publicas, passam a ter uma facilidade maior ao realizarem os processos seletivos para o ingresso na universidade. Também devemos levar em consideração o custo para se manter em diversos cursos. Esse aspecto fica evidente, se tomarmos como exemplo os cursos mais concorridos (medicina e engenharias), que são em horário integral (o que impossibilita o ingresso de pessoas de classes menos favorecidas, por necessitarem trabalhar e estudar ao mesmo tempo), além do custo dos materiais utilizados. Em suma, a universidade publica ainda é elitizada não somente por quem ingressa na mesma, mas também por quem consegue se manter nela.

    9. Tais questionamentos envolvem diversos trabalhos e pesquisas sobre o assunto. Realmente é uma tarefa difícil, mas não impossível. A partir do momento que o professor demonstra aos seus alunos que os conteúdos do currículo escolar estão interligados com sua realidade, já é uma forma de mostrar um diferencial e quem sabe estimulá-los a aprender um pouco mais.

    10. Para garantir uma educação escolar de qualidade, são necessárias boas condições estruturais e profissionais comprometidos. Mas uma educação de qualidade é aquela onde o aluno aprende mais que apenas ler e realizar operações matemáticas. Infelizmente encontramos alunos avançando séries sem nenhuma qualidade educacional, é importante mais que apenas ler, claro que a formação escolar é indispensável, mas também é essencial uma formação social, o aluno deve ter uma consciência política crítica, deve ser preparado para encarar sua realidade e não apenas aceitar tudo que lhe é imposto.

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  3. 11. A escola deve priorizar a inclusão social do aluno no ‘mundo’. Segundo a LDB a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir em estudos posteriores. Já o papel do professor, é de mediador ou facilitador deste processo de capacitação em transformar o aluno apto a interagir com o meio social.

    12. Ao propiciar momentos de debate com os alunos sobre temas e situações cotidianas e que fazem parte da realidade do alunado, possibilitando um despertar para a sua realidade.

    13. A teoria tradicional tem papel puramente burocrático e mecânico, com questões relacionadas a procedimentos, técnicas, métodos e avaliação, comparando a escola a uma empresa. Apresenta-se como neutra científica e desinteressada, já que os saberes dominantes representam a existência do que ensinar e as técnicas existentes, já definidas cientificamente, servem justamente para que o ensino se realize. Por outro lado, as teorias críticas e pós-críticas, apresentam questionamento sobre o porquê de se trabalhar determinados conhecimentos e não outros. Argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que implica relações de poder e demonstra a preocupação com as conexões entre saber, identidade e poder. Também vale ressaltar que, para a teoria pós-crítica o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Além de questionar o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade.

    14. O ato de ensinar é apenas demonstrar um caminho e as possíveis maneiras de atingi-lo, porém como toda profissão deve-se gostar do que faz e ter responsabilidade com o que pretende fazer. Até porque o professor ainda é visto como espelho para alguns alunos.

    15. Ao considerar o currículo como um caminho a ser percorrido, algumas bagagens já são levadas e outras adquiridas ou adicionadas no trilhar do percurso. E sobre estas é que enquanto professores, vamos selecionando o que deve ou não ser levado ou conquistado no caminho. Ao fundamentarmos nossas escolhas, baseadas na teoria pós-crítica, o currículo deve priorizar por uma identificação do aluno com o processo de conscientização do mundo como um ser social que faz parte das mudanças político-econômicas e sociais.

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  4. 1. Nas teorias tradicionais, é dada sua origem nos Estados Unidos, onde é tido como base uma tendência conservadora, baseada nos princípios de Taylor, ao qual igualava o sistema educacional à modelos organizacionais e administrativos das empresas. Essa teoria tem como ideia central o preparo para o recebimento de habilidades intelectuais através de práticas de memorização;
    Nas teorias críticas, o currículo é visto como um campo que prega a liberdade e um espaço cultural e social de lutas. Essas teorias argumentam que não existe uma única teoria neutra, pois toda teoria de alguma forma está baseada nas relações de poder, ao qual está introduzido nas disciplinas e conteúdos que reproduzem a desigualdade social fazendo com que os alunos saiam da escola antes mesmo de compreender as habilidades das classes dominantes;
    Nas teorias pós-críticas, nessas teorias o currículo já é tido como algo que produz uma relação de gêneros, predominando assim uma cultura patriarcal. Desse modo, essa teoria desvaloriza o desenvolvimento histórico e cultural de alguns grupos étnicos e os conceitos da modernidade, como razão e ciência. Essa teoria questiona também o real conceito, já que leva em consideração o processo pelo qual se tornou real.
    2. O currículo escolar expande as experiências de aprendizagens introduzidas pelas instituições escolares e que deverão ser vivenciadas pelos estudantes. Ao qual estão contidos os conteúdos escolares que deverão ser abordados no processo ensino-aprendizagem e a metodologia utilizada para os diferentes níveis de ensino.
    3. Não existe apenas uma resolução para esse tipo de problema. Acredito que inicialmente necessitamos combater o preconceito existente entre burguesia X proletariado, após essa etapa resolvida, continuaremos com a unificação das escolas, onde extinguindo o problema do preconceito, não haverá problemas em alunos de classe alta e baixa estudarem juntos. Desse modo, a unificação das escolas resultaria em uma unificação da educação, sendo assim uma maneira de combater esse problema.

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  5. 4. São instituições ao qual visam o aluno como um só, independente de renda familiar, e trabalham em prol da evolução da sociedade, iniciando pela evolução de uma verdadeira “educação para todos”.
    5. A desvalorização tanto da profissão quanto do profissional da educação se dá pela ‘ignorância’ e ‘burrice’ de certas autoridades do governo, onde acreditam que um deputado, mesmo sendo analfabeto, é mais valorizado do que aquele responsável pela formação e por levar inúmeros conhecimentos à cada pessoa. Existem inúmeras explicações para essa desvalorização.
    6. Não existe um único culpado por esse fracasso, todos nós, de um modo geral, temos uma parcela de culpa, desde a ser quem coloca os governantes mais corruptos até a quem se acomoda com essa situação e não faz nada para modificar isso.
    7. A formação do educador deve ser realizada de modo a ensinar aos futuros educadores como transmitir de modo educativo, conhecimentos que levaremos para toda vida, não apenas sobre conteúdos específicos e sim com conteúdos mais gerais.
    8. Sim, por conta da desunificação da educação, o que acaba resultando em uma minoria que tem suas vagas limitadas por pessoas que podem bancar uma faculdade particular e acabam decidindo por ir à uma universidade pública, pois o mercado de trabalho não tem uma visão igualitária da faculdade particular com a pública.

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  6. 9. A motivação dos alunos pode ser adquirida através de atividades que busquem a atenção do aluno, se referindo assim a uma relação entre o aprendizado e algo que o aluno acredite ser interessante, introduzindo assim uma nova forma de educação, onde dizemos assim que seria ‘unir o útil ao agradável’.
    10. Se refere a uma educação passada para os alunos de modo a proporcionar um melhor futuro para cada aluno e consequentemente para a sociedade, um modo de executar essa tarefa seria um investimento tanto estrutural quanto profissional.
    11. A escola prepara os alunos para enfrentarem obstáculos fora da escola, de modo que eles adquiram certas experiências. Já o professor, tem o papel de mostrar aos alunos diversos tipos de conhecimentos que de fato serão muito importantes quando relacionados à vida fora da sala de aula.
    12. Através de sua metodologia de ensino, proporcionando assim, aos alunos, uma forma diferente de encarar alguns fatos.
    13. A teoria tradicional procura ser neutra, identificando assim os objetivos da educação escolarizada, formando um trabalhador especializado ou proporcionando uma educação geral, acadêmica, à população.
    As teorias críticas preocuparam-se em desenvolver conceitos que permitissem compreender o que o currículo faz. No desenvolvimento, desses conceitos, existiu uam ligação entre educação e ideologia.
    As teorias pós-críticas consideram um currículo multiculturalista, destacando assim a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo. Em relação ao currículo, o multiculturalismo aparece como movimento contra o currículo universitário tradicional que privilegiava a cultura branca, masculina, europeia e heterossexual, ou seja, a cultura do grupo da classe dominante.
    14. A vocação e o dom que se deve ter em ensinar, apenas diz respeito a felicidade e humildade para com a profissão, repassando assim os conhecimentos adquiridos, e de fato demonstrando no modo de alcançar um objeto e as possíveis maneiras de atingi-lo. Agindo sempre com responsabilidade, pois a docência é a base de todas as profissões.
    15. Construímos um currículo baseado na visão pós-crítica distinguindo assim um currículo como uma linguagem dotada de significados, imagens, falas, posições discursivas, destacando nas margens do discurso curricular a comunicação de códigos distintos.

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  7. 1. Qual a principal ideia das teorias tradicionais, crítica e pós-crítica do currículo?
    As teorias tradicionais do currículo eram voltadas para o ensino profissional, a formação de trabalhadores para o trabalho da indústria. Esta teoria era direcionando para o trabalho na vida adulta. Estas teorias tradicionais aparecem como reação ao modelo humanista de currículo e tira do mesmo disciplinas voltadas para a cultura e as artes.
    As teorias críticas são conhecidas como teorias de desconfiança e questionamento. As teorias críticas apontam a escola como ferramenta transmissora de ideologias capitalistas, além disso, tem a função de exclusão social, uma vez que segue a uma hierarquia onde as classes dominantes comandam as classes dominadas. Para os teóricos críticos, a escola é feita para o sucesso dos dominantes e fracasso dos dominados.
    As teorias pós-criticas, fundamentadas pelo teórico Michael Apple, é preocupada em desvencilhar a educação da economia. Tem como objetivo construir uma análise crítica do currículo, na tentativa de unir as contradições do processo de reprodução social e cultural.

    2. O que entendemos por currículo?
    Em minha opinião, currículo seria o conjunto de habilidades a serem desenvolvidas por um indivíduo para a realização de uma função. No entanto, para um currículo “correto” é necessário que as habilidades e experiências desse indivíduo sejam levadas em consideração.

    3. Como podemos combater a ideia de uma escola para a burguesia e outra escola para o proletariado?
    Dando condições iguais de educação para ambas as classes, investindo na formação de professores e dando condições dignas de trabalho e estrutura para os profissionais.

    4. O que significa uma instituição educacional mais humana?
    Uma instituição educacional onde não há diferença de classes no ensino, onde a qualidade da educação é a mesma para todos. Que seja voltada não apenas para os interesses de uma parcela abastada da população, mas para toda ela. Além de ser uma instituição voltada para a construção do pensamento crítico de determinada comunidade.

    5. Por que o Brasil desvaloriza o profissional e a profissão do educador?
    Porque historicamente o Brasil carrega uma cultura bacharelesca fundamentada na formação da elite. Sendo assim, a profissão de professor é considerada menos importante por não ser uma profissão elitizada e que é escolhida geralmente como ultima opção, apenas como aumento das chances de empregabilidade.

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  8. 6. Quem tem culpa pelo fracasso escolar?
    Não creio que haja apenas um culpado, mas que várias camadas da sociedade possuem culpa por este fracasso. A começar pelo governo onde, embora haja investimento em educação, o dinheiro é mal administrado. Além disso, a falta de valorização do professor, visto como de classe inferior ao aluno, contribui para que o mesmo se desmotive a mudar a visão de que ele não passa de um transmissor de conteúdo. Neste caso, a culpa em parte é do próprio professor também.

    7. Como deve ser a formação do professor?
    Deve ser voltada para que o professor se sinta valorizado, de forma que ele perante os alunos não seja visto como inferior, nem que ele (professor) veja seus alunos como apenas clientes. Deve ser também uma formação que não esteja voltada apenas para a transmissão de conteúdo, mas que foque também na responsabilidade social da profissão, uma formação voltada para o desenvolvimento econômico e social do país.

    8. As universidades públicas ainda são elitizadas? Por quê?
    Sim. Como é preciso um exame de seleção para o ingresso nestas instituições aquele melhor qualificado tem mais chances de entrar. O que acontece é que, quem tem maior poder aquisitivo pode pagar por um ensino de qualidade, enquanto que os mais pobres encontram diversas barreiras. O que se vê então é um domínio da elite nas universidades públicas.

    9. Como motivar os alunos para o estudo? Como ensinar quem não quer aprender? Isso é possível?
    Creio que criar propostas atrativas de ensino seja a chave para a motivação. Muitas vezes nos deparamos com conteúdos que não condizem com a realidade do aluno, o conteúdo passado parece ser abstrato para o aluno e se ele não vê em que aquilo pode ser utilizado, vai ser de pouco interesse dele.
    Existem inúmeras formas de abordagem de conteúdos que saem do clássico professor-aluno-prova-nota. Pode-se utilizar, por exemplo, de filmes, jogos, experimentos entre outras alternativas para fazer com que o aluno se interesse por aquilo que está sendo ensinado. Sendo assim, é possível despertar o interesse do aluno em aprender, mas isso exige também disposição do professor.


    10. O que significa dizer "qualidade na educação"?
    Educação onde o aluno aprenda de verdade e não só decore o conteúdo para passar em uma prova ou entrar em uma universidade.
    Educação não apenas voltada para a explicação de conteúdos, mas sim, para despertar o senso crítico do aluno.
    Educação para todos, da mesma maneira, independente da classe social.

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  9. 11. Qual o papel social da escola? E qual o papel social do professor?
    O papel social da escola é, em tese, combater a desigualdade social e a relação de dominação existente, além de formar cidadãos. O papel do professor é o de desenvolver o pensamento crítico dos alunos e de ensinar não apenas o conteúdo de determinada matéria, mas está empenhado no desenvolvimento do aluno como cidadão.

    12. Como o professor pode promover o pensamento crítico?
    Uma alternativa é despertar o interesse do aluno pela busca do conhecimento ao invés da exposição da “verdade absoluta” durante a aula. O professor deve fazer com que o aluno pense e não apenas reproduzir para o aluno aquilo que se encontra no livro didático.

    13. Quais as diferenças entre as teorias tradicionais, crítica e pós-crítica do currículo?
    O foco dessas teorias. As teorias tradicionais focam no ensino como preparatório para as funções exercidas na indústria. As teorias críticas se utilizam da experiência do indivíduo e defende um currículo não apenas voltado para a escola mas para a vida. Já as teorias pós-críticas focam na análise crítica do currículo unindo processos sociais e culturais contraditórios.

    14. Ensinar é dom, é vocação? Se for, para que serve o curso de licenciatura?
    Creio que seja sim um dom. Afinal ensinar exige paciência e nem todo mundo tem. Acontece que do mesmo modo que alguém pode nascer com o dom de tocar violão, se a pessoa não for orientada, esse talento pode ser desperdiçado. É o mesmo com o que acontece com as pessoas com o dom da docência, mesmo que se leve jeito, é necessária a orientação do curso de licenciatura para um refinamento do (futuro) professor.

    15. Como podemos construir um currículo de acordo com a teoria pós-crítica?
    Tornando a escola mais humanizada onde o currículo leva em consideração a vivência do aluno, sua experiência. Um currículo que não apenas despeje sobre o aluno o conteúdo a ser passado, mas que o torne um cidadão pensante e crítico. Além de um currículo que faça com que a escola, mais que apenas reprodutora de conteúdo seja um produtora.

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  10. As principais ideias das teorias tradicionais, crítica e pós crítica do currículo são, respectivamente, uma questão técnica que se baseia na adaptação de preceitos econômica; compreender o que o currículo faz, onde coloca em questão os pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais; e o currículo é um local no qual docentes e aprendizes têm a oportunidade de examinar, de forma renovada, os significados da vida cotidiana. O currículo pode ser entendido como um histórico de atividades que não se limita apenas a educacional. No âmbito escolar a finalidade do currículo é planejar as atividades pedagógicas e controlá-las visando metas, padrões pré-definidos e esta finalidade pode ser empregada onde as classes sociais, burguesia e proletariado, se beneficiem. As instituições mais humanas são aquelas que respeitam o sentimento dos alunos, que não os vê como uma caixa, onde se pode depositar informações.
    Devido a valorização da cultura bacharelesca, a chamada formação de doutores, há uma descrença no sistema educacional, principalmente entre os jovens, onde colocam o curso de licenciatura como última opção e só irão atuar caso não consigam trabalhar em outra área, pois em sua maioria não acreditam no sistema educacional. Essa descrença acaba sendo a causadora de boa parte do fracasso escolar, pois existe a falta de profissionais da educação que estejam dispostos a mudar a situação do âmbito educacional e a formação de professores é uma questão fundamental na tentativa de encontrar soluções para os problemas existentes na educação brasileira. Essa formação deve ser de maneira que haja uma preocupação com o desenvolvimento social, cultural e econômico do país.
    O sistema educacional brasileiro, que vigorou durante vários anos, teve um caráter excludente desfavorecendo a grande massa popular e garantindo o acesso à educação somente a elite brasileira. Com a elite recebendo uma boa educação, elas tinham e tem mais oportunidades de ingressar na universidade pública. A população que tem maior dificuldade para concluir o ensino fundamental e médio, que na sua maioria é a classe dos menos favorecidos, acabam optando por um ensino superior privado e a partir daí, com muito sacrifício, buscam condições de vida mais dignas a partir da formação profissional que escolher, que geralmente são os cursos que, após formados, dão condições econômicas favoráveis.

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  11. Motivar nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando existem aqueles que já estão imersos ao comodismo. A motivação pode ser feita conscientizando-os da importância que a educação tem e que a instrução serve para necessidades mais básicas do cidadão. Para isso, deve se chamar a atenção, e isso é possível, mesmo com as adversidades. Com a educação sendo tão importante, ela deve ser de qualidade e essa qualidade não consiste apenas no que é específico, mas no dever social de cada cidadão.
    Tendo uma boa educação na escola, o papel dela é justamente transmitir o conhecimento, realizar a preparação moral e intelectual dos indivíduos para assumirem o seu lugar na sociedade e quem contribui para isso é o professor e seu papel consiste em mediar o conhecimento e as questões sociais; e a partir desses conhecimento é possível promover um pensamento crítico.
    As diferenças entre as teorias:
    Tradicionais: Estava voltada ao tecnocratismo – escola como via de adaptação aos preceitos mercadológicos;
    Crítica: Discutia que a educação é um instrumento de discriminação social, na medida que reforça e legitima a marginalização cultural escolar;
    Pós-crítica: Não representa uma teoria coerente, mas um conjunto variado de perspectivas, abrangendo uma diversidade de campos políticos, estético e epistemológico.

    Ensinar pode ser dom, vocação, mas muitos pode ver essa questão do ensino como uma maneira de escape de empregabilidade. É acreditável que, para os que possuem o dom, a licenciatura seja para ampliar o conhecimento, não só pedagógico, mas específico também.
    O currículo pode ser construído fazendo perguntas fundamentais sobre suas conexões com relações de poder. Michael Apple, enfatiza alguns questionamentos, por exemplo, como as formas de divisão da sociedade afetam o currículo? Qual conhecimento – de quem – é privilégiado no currículo?

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  12. Vemos que foram estudadas 3 teorias sobre o currículo. A Teoria Tradicional esta baseada nos princípios de Taylor, onde o sistema educacional é igualado ao modelo organizacional e administrativo das empresas.(Escola vista como fábrica). Já na Teoria Crítica são questionadas as desigualdades provocadas pela visão tradicional no sistema de ensino. Finalmente na Teoria Pós-Critica há a mudança de paradigmas, criticas aos padrões considerados rígidos da modernidade, democratização cultural e diversidades culturais (Currículo Multiculturalista). No entanto precisamos entender antes de estudar essas teorias, uma maneira de responder “O que é o currículo?” pode se dizer que currículo são as experiências e aprendizados vividos pelo individuo.
    Nos contextos atuais para acabarmos com a ideia de escola burguesa e escola para o proletariado seria preciso dar um fim na desigualdade social, porém isso não é possível, pois em uma sociedade capitalista sempre haverá alguém mais rico que o outro. Com isso a ideia das instituições se tornarem mais humanas fica distante, mas podemos dizer que as instituições podem torna-se mais humanas quando oferecem melhores oportunidades de formação pessoal e social. Contudo, a formação de educadores sofre um grande problema que é a desvalorização da profissão de educador sendo consequência da falta de cursos de formação profissional docente de qualidade ,pois há a falta de qualificação profissional devido a existência dos cursos rápidos que diminuem a qualidade na formação. Devido a todos esses fatores a consequência de uma má qualificação será uma má remuneração.
    No ambiente escolar temos o que denominamos como fracasso escolar (aluno não atinge as expectativas) são inúmeros fatores que podem causar esse tipo de problema dentre eles: a ausência da família, erro dos professores, influência do meio social, desvios sem limites “ televisão , internet , computadores” e nem sempre a nota deve ser vista como desempenho. Sobre a formação do professor essa deve ser realizada como um processo autônomo, ou seja, com uma estrutura de identidade própria, distintas dos cursos de bacharelado. Com isso as instituições de formação devem trabalhar no desenvolvimento de projetos de formação compartilhados voltado ao sistema de educação.Nesse questionário é levantado também a ideia das universidades publicas que são elitizadas, isso se deve ao fato da concorrência desleal do sistema públicoXprivado onde o ultimo incorpora os membros das elites que querendo ou não sabemos que os alunos desse conjunto tem uma certa vantagem na disputa de uma vaga nas universidades,pois tem acesso diversos recursos. E os problemas no ambiente escolar não param por ai, existe também a falta de motivação por parte dos alunos onde para motivar os alunos o professor deve estabelecer uma comunicação aberta com os pais e responsáveis, utilizar recursos digitais (curiosidade), trazer inovações para a sala de aula, fazer uso de aulas práticas e desenvolver projetos. Já para aqueles alunos que não querem aprender o professor deve dar preferência a uma conversa franca de preferência fora da sala de aula, individual, na tentativa de descobrir a razão e tentar motivar o aluno a estudar a medida do possível.

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  13. A qualidade de educação e você dispor da maneira mais adequada para transferir o conhecimento. E como se faz isso? Alguns exemplos dentro do ambiente escolar pode ser citado como: Ter uma boa estrutura e professores capacitados e com uma boa formação, motivados a querer transferir o conhecimento enfrentando todo tipo de problema. A escola tem como papel social organizar os processos de aprendizagem dos alunos de forma que eles desenvolvam as competências necessárias para serem cidadãos. (Formar Cidadãos). Já o professor deve desenvolver junto com a escola meios para facilitar a descoberta de novos caminhos e alternativas para mudar a realidade dos alunos. (Guia na formação de cidadãos). O professor pode desenvolver o pensamento crítico despertando nos alunos uma reflexão sobre um determinado assunto, ou seja, discutindo e debatendo ideias.
    Portanto aprofundando nas teorias do currículo podemos estabelecer diferenças entre elas: A Teoria Tradicional procura ser neutra e tem o foco em identificar os objetivos da educação escolarizada, já a Teoria Crítica é uma contraposição ao empiricismo e ao pragmatismo das Teorias Tradicionais (não existe neutralidade) o foco é no materialismo e na objetividade. Finalmente a Teoria Pós-Critica que ver o conhecimento como algo incerto e indeterminado o foco passa a ser a identidade e a subjetividade. Podemos ver que no contexto atual para ensinar é preciso mais que vocação ou dom, é preciso gostar de desafios, saber conviver com a desvalorização profissional, com as dificuldades diárias de trabalho , com o salário que está longe de ser o aceitável e com o excesso de carga horário ,desse modo não é apenas “Dom e Vocação” e sim passar, conviver e procurar vencer uma serie de barreiras e sempre acreditar que elas podem ser vencidas. Concluindo o questionário segundo a Teoria pós-Crítica o currículo deve ser elaborado como um discurso e representações, onde ele será utilizado como instrumento de construção de identidades.

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  14. 1 - Teorias tradicionais: ela tem como objetivo principal preparar para aquisição de habilidades intelectuais através de práticas de memorização. Baseada nos princípios de Taylor, esse que igualava o sistema educacional ao modelo organizacional e administrativo das empresas.
    Teorias críticas: argumenta que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada nas relações de poder. Isso está implícito nas disciplinas e conteúdos que reproduzem a desigualdade social que fazem com que muitos alunos saem da escola antes mesmo de aprender as habilidades das classes dominantes. Percebe o currículo como um campo que prega a liberdade e um espaço cultural e social de lutas.
    Teorias pós-críticas: nessa perspectiva o currículo é tido como algo que produz uma relação de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal. Essa teoria critica a desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos e os conceitos da modernidade, como razão e ciência. Outra perspectiva desse currículo é a fundamentação no pós-estruturalismo que acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Questiona também o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade.

    2 - O currículo escolar abrange as experiências de aprendizagens implementadas pelas instituições escolares e que deverão ser vivenciadas pelos estudantes. Nele estão contidos os conteúdos que deverão ser abordados no processo de ensino-aprendizagem e a metodologia utilizada para os diferentes níveis de ensino.

    3 - Faz-se necessário uma organização no sistema educacional existente, precisamos de profissionais mais competentes, responsáveis e que levem a sério seus cargos e as suas funções, pois já sabemos que o Brasil possui recursos financeiros, o que não temos é uma boa administração. Com esses recursos pode-se investir na formação dos educadores, em infraestrutura das escolas e nos salários mais condizentes com a profissão do educador.

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  15. 4 - Quando uma instituição educacional ensina valores sociais, culturais e políticos ao aluno, ela o torna um cidadão e, quando ela permite que o professor (que supostamente ama sua profissão) perpasse e transmita esses ensinamentos de uma forma à vontade e a sua maneira, acredito que simplifica para o aluno e aumenta o seu desempenho. Isso a torna mais humana.

    5 - Como no Brasil a cultura de formação é a bacharelesca, onde é baseada na formação das classes dominantes, o professor e sua profissão são considerados inferiores e são quando escolhidos é só para ampliar as oportunidades de emprego.

    6 - Na realidade é uma soma de passividade, porque para os políticos é cômodo manter esta situação, pois os cidadãos os têm como as pessoas no qual poderão contar quando precisarem, ou seja, os políticos possuem os direitos desses cidadãos nas mãos. Já esses cidadãos que não tiveram a oportunidade de informação e educação não podem exigir seus direitos, pois eles não sabem que o possuem.

    7 - A formação do professor deve privilegiar o aumento social, político, cultural e econômico. Ele deve seguir a área de conhecimento que se identifique sempre procurando se atualizar e lidar com o “novo”, para que no momento em que vá transmitir e ensinar, faça com prazer e orgulho de sua profissão, o aprendizado dos alunos será uma consequência.

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  16. 8 - Devido à cultura de formação do país e ao privilégio da classe dominante, como citado anteriormente, alguns cursos, por exemplo, medicina, direito e engenharias são elitizados, mas isso se dá, porque a porta de entrada das universidades é uma seleção, no qual, aquele que demonstra uma melhor qualificação ou adequação, entra, ou seja, os alunos que estudam nas redes públicas competem em desvantagens, pois, a burguesia tem condições financeiras de pagar uma instituição privada para se prepararem, sem contar que, para se manterem nesses cursos também requer posses, o que muitos das redes públicas não têm.

    9 - É uma tarefa bastante difícil, mas o professor pode usar o lúdico, contos, músicas, jogos, teatro e, com essas ferramentas, promover debates, questionamentos e discussões, problematizando e levando os alunos a uma reflexão do conteúdo.

    10 - Primeiro que tem que ser para todos, as escolas devem possuir uma boa infraestrutura, professores qualificados e atualizados, que não só perpassem os conteúdos, mas que ensinem verdadeiramente, para que os alunos possam usar o seu pensamento e sua opinião crítica em sua sociedade.

    11 - O papel da escola é formar cidadãos que atuem ativamente no meio social, cultural, econômico e político de seu país, para que possam tanto servir a sociedade como possam exigir dela. Falo ensinar no sentido amplo da palavra, despertar o pensamento crítico e a imaginação dos alunos para que eles saibam lidar com situações adversar em suas vidas.

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  17. 12 - Como eu havia comentado na questão 9, o professor precisa chamar atenção dos alunos de alguma maneira, seja problematizando ou questionando e, a partir disso, promover reflexões, análises e críticas sobre determinado conteúdo, o professor precisa quebrar o conforto dos alunos e induzi-los a usarem suas imaginações para formarem seus próprios pensamento críticos.

    13 - As teorias tradicionais baseavam-se no tecnicismo, em práticas de memorização e mecânicas para adquirir as habilidades intelectuais.
    As teorias críticas são teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical, se preocupando com as classes sócias, com a emancipação, conscientização e libertação das classes sociais.
    As teorias pós-críticas se preocupavam com as diferenças, com o multiculturalismo, a subjetividade e a relação entre saber-poder da escola.

    14 - Para ensinar num país como o nosso é preciso mais que dom, precisa-se amar, ter afinidade com determinada área, usar a imaginação e saber improvisar diante de tantos descasos em nosso sistema educacional, como, escolas com infraestrutura inadequadas, professores desqualificados, salários miseráveis, desvalorização do profissional e entre tantos outros. As licenciaturas vêm para qualificar o profissional e mostrar que eles também possuem um lugar na sociedade, lugar esse que sem ele não haveria nenhuma outra formação, pois quem ensina é professor.

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